Por si só, a nota divulgada ontem pelo governador Sebastião Viana seria suficiente para prestar os devidos esclarecimentos e defender-se das acusações de que teria recebido recursos indevidos de duas empresas, segundo consta na denominada “Lista de Janot”, em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Contudo, é oportuno e necessário denunciar e alertar a sociedade sobre métodos escusos e fascistas que estão sendo usados por agentes públicos e a mídia que lhes dá sustentação de expor de forma seletiva nomes de políticos ou não, sem a apresentação de processos e provas. Apenas porque foram citados por delatores pressionados por esses mesmos agentes que jamais disfarçaram suas opções político-partidárias.
E já que está em voga ou na moda classificar tudo e a todos como “organização criminosa”, que expressão poderia ser usada também para esses mesmos agentes que tramaram ou foram coniventes com a ruptura da ordem institucional através de um golpe parlamentar?
O resultado está aí à mostra de todos: um país destroçado, desacreditado pelas organizações internacionais, com uma crise ou recessão econômica sem precedentes em sua história, que já condenou ao desemprego mais de 13 milhões de trabalhadores.
