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Gazetinhas 29/06/2017

*Pra quem acha que já viu de tudo…

*Mais um momento histórico e peculiar da política brasileira.

* “Deixo a liderança do PMDB. Devolvo, agradecido aos meus pares, o honroso cargo que procurei exercer com a dignidade merecida”.

* “Ontem fiz questão de reiterar que não seria jamais líder de papel, nem estou disposto a liderar o PMDB atuando contra os trabalhadores e os estados mais pobres da federação”.

* “Não detesto o Michel Temer, não é verdade o que dizem. Mas não tolero sua postura covarde diante do desmonte da CLT”;

*E, por fim:

* “A situação política do país é gravíssima!”.

*Tudo muito lindo, sensato, coerente.

*Não tivesse o discurso vindo do senador Renan Calheiros, mais encrencado e sujo do que pau de galinheiro;

*E um dos mais legítimos representantes do velho modo de fazer política no país.

*Tá tudo esparramado, Brasil!

*Mas, qual é a surpresa, né?

*Eleição 2018 chegando…

*Bem capaz que a experiente raposa vai querer ver o nome atrelado a um presidente com uma das maiores taxas de rejeição popular da história, especialmente no estado que o elege, Alagoas.

*Tá copiado então.

*Enquanto isso, na nossa movimentada política local…

*O inesperado também aconteceu.

*E, dizem as boas línguas, houve uma trégua estratégica na guerra fria entre os dois pré-candidatos ao Senado da FPA, senador Jorge Viana e deputado Ney Amorim.

*Cafezinho pra cá, conversa boa de lá…

*Os dois são bons nisso!

*E teriam combinado, enfim, de deixar as diferenças pessoais de lado…

*E assumido um acordo de cavalheiros para não se atacarem, antes e durante a campanha eleitoral.

*O objetivo, óbvio, é emplacar a dupla vitória da coligação, uma vez que cada um a seu modo tem capital político suficiente para enfrentar a disputa com boas chances de vitória.

*Faz todo o sentido.

*Ainda mais considerando que as candidaturas da oposição, de modo geral, andam cada vez mais confusas e desarticuladas.

*Vem com tudo a Frente em 2018, hein…

*Melhor a oposição não cochilar muito, não.

*Não deve dar em nada a pressão dos servidores do Pró-Saúde ao Governo do Estado por aumento salarial.

*Eles alegam que estão há cinco anos sem reajuste e ameaçam paralisar os serviços.

*De fato, uma situação difícil, lamentável.

*Mas, convenhamos: crítica e lamentável tão quanto é a crise econômica que assola o Acre e o país, por anos a fio, sem perspectiva de melhora.

*Em qualquer tempo, são legítimas as reivindicações de todos os trabalhadores por melhores condições de trabalho.

*Mas ameaçar uma greve geral nesse contexto?

*É extrapolar o limite do bom senso.

A Gazeta do Acre: