Como se está anunciando, o governador Gladson Cameli entrega hoje de manhã um Centro Integrado de Segurança Pública em Acrelândia e à tarde, aqui na Capital, equipamentos de informática para as forças de segurança na prevenção e combate à criminalidade.
Duas medidas importantes para o setor, mas isso não basta. É preciso ir além, considerando que as fronteiras com os países produtores e exportadores de drogas continuam escancaradas por falta de um plano nacional, cuja responsabilidade constitucional cabe ao Governo Federal que até agora continua omisso ou apenas enviando algumas migalhas de recursos para os estados.
No caso do Acre, por exemplo, mesmo com todo o esforço das forças de segurança do Estado, as facções criminosas continuam agindo tanto no narcotráfico, como no roubo de veículos e, como se noticiou ontem, um grupo foi preso transportando dinamites da Bolívia para explodir caixas eletrônicos em Rio Branco e outras cidades.
Por falta de aviso não foi que se chegou a essa situação. Em anos recentes, governadores da região se reuniram aqui e em outros estados, denunciando a migração desses grupos criminosos para os estados fronteiriços e cobrando esse plano nacional como a solução mais eficaz para combatê-los.
Promessas foram feitas por ministros, mas jamais cumpridas e, ao que tudo indica, também não o serão pelo atual Governo Federal, presidido por um presidente insano que estimula a violência.