Confiança é maior entre homens e indivíduos da classe C. pesquisa indica aumento da preferência para atividades próximas de casa, sem necessidade de uso de transporte.
A pesquisa Itaú Cultural/Datafolha investigou também o grau de confiança dos indivíduos para frequentar atividades culturais na fase de relaxamento.
Entre os que declararam que vão retomar a agenda, 54% disseram que se sentem seguros para fazê-lo. Já 46% disseram não estar seguros para a retomada.
O percentual dos que se sentem seguros é maior no Sudeste (58%), Sul (57%) e Centro Oeste (55%). No Norte, 52% se dizem seguros para o retorno, e no Nordeste, são 48%. A pesquisa aponta ainda maior sensação de segurança nas regiões metropolitanas (57%) do que em cidades do interior do país (52%).
O grupo dos homens se diz mais seguro para a retomada (63%) do que o grupo das mulheres (47%). Por faixa etária, os jovens de 16 a 25 anos são os que se declaram mais seguros para participar das atividades, é o que dizem 61% dos indivíduos deste estrato. Os mais velhos são os que se sentem menos seguros (50%).
Dos indivíduos da classe C, 61% se dizem seguros para voltar a participar de atividades culturais. O índice cai para 54% entre os indivíduos da Classe AB e para 43%, na amostra da classe DE.
Condições para a retomada
No caso de atividades em locais fechados, a dificuldade será maior para atrair público. 56% disseram que não participariam de atividades em locais nestas condições, contra 39% que disseram que participariam. 4% afirmaram que talvez participariam.
Já as atividades em locais abertos têm maiores chances de atrair público. 84% disseram que realizariam neste formato, contra 12% que dizem não considerar essa hipótese. 4% declararam que talvez participem de atividades em locais abertos.
Proximidade
A proximidade de casa é outro fator decisivo na retomada. Antes da pandemia, 58% disseram que se deslocavam para outros bairros para realizar atividades culturais. Após a abertura, este índice cai para 44%.
O percentual dos que disseram que optavam por atividades culturais no próprio bairro (sem necessidade de transporte) eram 28%. Após a liberação, os que vão adotar esta conduta serão 47%, indica o levantamento. (Assessoria Itaú Cultural / Conteúdo Comunicação)