Com os últimos acontecimentos que o Ocidente enfrenta pode-se dizer que o declínio mundial começou no dia 11 de setembro de 2001, há exatos, vinte anos. Nenhum de nós naquele momento entendeu, o que realmente estava acontecendo. Ninguém poderia prever que um avião cheio de pessoas tinha se chocado contra as Torres gêmeas, jamais pensaríamos que um segundo avião se chocaria colocando as Torres, símbolo de Nova York, no chão, diante dos nossos olhos. Foi verdadeiro show de horror ao vivo e a cores, que deixou o mundo inteiro perplexo, incrédulo, sem palavras e traumatizado para sempre. A tragédia mudou a vida de todas as pessoas do planeta, e o mundo no qual vivemos.
O dia 11 de setembro, assim como a Pandemia nos trouxeram uma lição, nos fizeram entender em qual posição o ocidente se encontra e quem são os governantes que pensam e defendem seu povo, quem são aqueles que se venderam e sacrificaram os seus povos ao Oriente. Reviver o dia 11 de setembro a cada ano, além de recordarmos a tragédia, nos faz pensar que aceitar certos hábitos criados em consequência do medo, nos traz uma forma poderosa de isolamento e covardia, que muitas vezes se torna irreversível.
Infelizmente pensando ao 11 de setembro, chega-se à conclusão que os verdadeiros corajosos são os terroristas, que não tem medo de morrer, enfrentam o inimigo de frente e se for preciso eles os destroem até mesmo em suas próprias casas. Esse pensamento é terrivelmente assustador. Por vezes se ouve alguém questionar de forma informal: Olá, tudo bem? Até acredito na possibilidade de algum dia ou alguns dias estar tudo bem, mas na conjuntura atual, teria medo ou desconfiaria de estar tudo bem. A grande questão é estar em paz apesar de tudo, isso transcende, pois, os desafios são constantes e as mudanças inevitáveis.
Beth Passos
Jornalista