Cantado em prosa e verso como “exemplo” de muitas coisas boas, em contrapartida, o Estado vem copiando os mesmos erros e vícios de cidades grandes ou metrópoles.
Caso típico é o do trânsito em Rio Branco.
Ontem, por exemplo, quem precisou se deslocar do Primeiro para o Segundo Distrito da cidade, nas primeiras horas da manhã, teve que amargar uma demora de quase uma hora, para percorrer o Centro e atravessar a ponte metálica.
Uma sucessão de erros primários vem sendo cometida pelos órgãos reguladores do trânsito, que permitem a realização de serviços nas ruas e avenidas nos horários de maior fluxo. E o que intriga é que não se vê um guarda desses mesmos órgãos para orientar os motoristas.
Não se ignora que o Estado e prefeitura alargaram ruas e avenidas, construíram parques e ciclovias. Obras que deveriam facilitar o trânsito de carros e de pedestres. Contudo, o que mais se ouve são reclamações desses mesmos motoristas e pedestres.
Ou seja, alguma coisa está errada, não está funcionando e a tendência é a de piorar com as facilidades concedidas, através das alíquotas de impostos, para a compra de mais carros.
Moral da história: uma cidade com pouco mais de 300 mil habitantes corre o risco de cometer a mesma estupidez das grandes metrópoles por não saber organizar seu sistema de transporte.