Aquela máxima da política de que obras realizadas debaixo da terra não rendem votos tem sido abandonada no Brasil. Graças ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal a Prefeitura de Rio Branco terá R$ 55 milhões para investir no abastecimento de água da Capital.
O tormento das constantes faltas de água nos bairros da cidade parece que terá fim.
No entanto, essas obras têm trazido outros transtornos à população. É comum serem abertos buracos em profusão pelas ruas dos bairros que demoram muito tempo para serem tampados. Por um lado é preciso que as empresas ganhadoras das licitações sejam mais ágeis na reparação dos danos causados às vias da cidade. Mas por outro é preciso que os moradores tenham paciência. Obra de saneamento é essencial para qualquer sociedade que pretenda ser saudável. Distribuição de água e esgotamento sanitário são importantes para prevenirem uma série de outros problemas decorrentes da falta das condições básicas das comunidades.
O equilíbrio entre a necessidade das obras e a paciência da população está na fiscalização que a prefeitura poderá realizar nos locais em questão. Cabe ao poder público cobrar o bom senso e a rapidez das empresas para que iniciativas essenciais não se tornem impopulares. Mas o futuro vai mostrar que essas obras são uma verdadeira luz do túnel para a Saúde Pública dos rio-branquenses.