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Inclusão social no vale do Juruá

paula por paula
29/01/2010
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prof

No ano passado, 422 alunos com algum tipo de deficiência frequentaram normalmente as salas de aula em Cruzeiro do Sul. Atenta à importância e ao tamanho deste segmento estudantil, a Secretaria Estadual de Educação desde 2006 está investindo na capacitação de professores em relação a estes alunos através de ações hoje executadas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico à Inclusão (NAPI). Ontem, foi concluído mais um curso, com 44 participantes, professoras atuantes em 10 escolas de ensino infantil até o Ensino Médio, que abordou a identificação de alunos com baixa visão, cegueira e quadros de dislexia e técnicas para se trabalhar com eles.

Segundo informa a professora Aldenora Santos, coordenadora do NAPI, o cronograma para 2010 prevê ainda quatro cursos, dois no primeiro bimestre e dois no segundo. Os cursos além dos temas da baixa visão, cegueira e dislexia, também abordarão conhecimento de Libras (linguagem para surdos) e o Braille (leituras para cegos). O NAPI ainda vai continuar com oficinas nas escolas e monitoramento nas escolas de ensino regular.

“A inclusão está crescendo muito, temos grande número de crianças com deficiências e a cada ano, com a capacitação das pessoas, isto se torna mais visível” disse Aldenora. Ela informou ainda o NAPI atende também os municípios de Mâncio Lima, Guajará, Tarauacá, Marechal Thaumaturgo, dando apoio à formação.

No início do processo de inclusão, Aldenora conta que não foi fácil para as escolas, devido ao preconceito que a própria sociedade tinha com estes alunos. Mas ao longo dos anos, as respostas positivas vieram. Muitos pais que antes não acreditavam que seus filhos pudessem frequentar uma escola, hoje já acreditam. “Temos 35 alunos surdos estudando e exercendo sua cidadania que todo cidadão tem direito. Segundo diz a Constituição todos os cidadãos, principalmente as crianças tem direito à educação. Esses alunos tem criatividade, tem capacidade e respondem à educação. Todos tem capacidade não apenas de aprender a ler e escrever, mas também de viver em sociedade de maneira digna” – argumentou.

A professora Rosimeire Almeida Rocha veio de Porto Walter fazer o curso esse considera mais apta a detectar e perceber a diversidade de alunos que há na sala de aula. Ela comenta que antes esse assunto era restrito aos próprios pais ou então à coordenação da escola, mas “hoje o próprio professor quer estar atento, ter o conhecimento, para perceber que há alunos com necessidades especiais. Queremos não apenas trabalhar com alunos deficientes, mas fazer isto de forma criativa, de modo que o aluno tenha um interesse maior pelo conhecimento que está sendo passado” – disse.

Baixa visão e cegueira

A professora Jocélia Bernardino da Silva que ministra a capacitação em baixa visão e cegueira conta que os professores aprendem a identificar nos cursos as crianças que tem baixa visão e cegueira e como trabalhar com estas crianças em sala de aula. Aos professores são apresentados recursos que podem utilizar para trabalhar com as crianças com baixa visão e cegueira e adaptação de materiais entre eles aprender a ler e escrever em Braille. Ela conta que o NAPI tem a máquina de escrever em Braille e o reglete, que é o material no qual se escreve em alto relevo.

Recentemente convidada para integrar os quadros do NAPI, onde também trabalha na área de capacitação, a professora Maria Alaíde Sales de Castro, muito mais que educadora na área de inclusão, é um bom exemplo de que o esforço pela inclusão dá resultados. Ela é professora há 25 anos. Há cinco anos ficou cega devido a um glaucoma, quando estava concluindo o curso superior. Mesmo nessa condição fez a pós- graduação em psico-pedagogia e pensa agora no Mestrado.

Antes, porém, ela pretende ser alfabetizada… em Braille. E vem estudando para isso. Já consegue ler e escrever algumas palavras neste idioma específico para cegos. Ela explica que como cega não pode ser professora de Braille, mas pode ser revisora de textos, pois hoje o NAPI produz material em Braille para as escolas e o revisor (cego) vai ver se falta alguma letra, se houve algum erro de Português, etc.

“Às vezes se pergunta se para trabalhar com crianças especiais é preciso fazer outro plano de aulas, outro tipo de trabalho e na verdade não é. É apenas uma questão de adaptações, de procurar aproximar a realidade da criança deficiente” – disse.

Maria Alaíde conta que ensinou alfabetizou durante 25anos e cometeu muitos erros, por ser leiga no assunto. Quando uma criança dizia que não estava conseguindo ver aquela palavra no quadro ela não levava a sério. “Hoje eu sei que não deveria agir assim e entendo que aquela criança pode ter um problema visual. Então tem que descobrir por quê. Vamos até a família, para levar aquela criança até um oftalmologista” – disse. Para ela a professora é quem passa mais tempo junto com as crianças, até mesmo mais que os pais, então estão em condições, desde que capacitadas para isso, descobrir se o aluno tem alguma deficiência visual.

O que é dislexia

Outra componente do NAPI, a professora Lucineide Martins Melo, que dirige as ações do programa ‘Educar na Diversidade’, executado pelo NAPI, informa que a maioria das escolas apresenta alunos com características de dislexia, mas falta o conhecimento do professor para diagnosticar ou perceber algumas características de alunos disléxicos.

Ela explica que dislexia é deforma geral a dificuldade na leitura e na escrita, apresentando ainda outros aspectos como o TDH (hiperatividade), discalculia (dificuldade com matemática), disortografia (má caligrafia) e disgrafia (troca de letras). Para ela, independentemente de haver um diagnóstico é dever de a escola trabalhar de forma diferente com alunos diferentes, mas tendo o diagnóstico facilita, pois então já se sabe que “não é preguiça, não é porque a criança é desajeitada, não é porque ela não presta atenção” – disse. (Agência de Notícias do Acre)

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