Não será por falta de veículos, armas e outros equipamentos, que o governo está entregando às Polícias Civil e Militar, que os índices de criminalidade deveriam diminuir no Estado. No entanto, não é o que se vem observando.
Irrigado por um volume de recursos significativos do Pronasci, o Governo do Estado está aparelhando as duas polícias com muitos equipamentos e a contratação de pessoal. Talvez, até além da conta, a julgar pelo número de habitantes do Estado.
O que é preciso também é investir em ações preventivas e de inteligência para combater a crimina-lidade em suas diversas vertentes, como o tráfico e consumo de drogas, o contrabando de armas, o crime organizado, os assaltos.
Sem uma polícia técnica, ágil, corre-se o risco de se chegar sempre com atraso e, muitas vezes, com o trabalho de apenas recolher os corpos, como se tem visto em crimes hediondos que se sucedem com freqüência.
Evidentemente que o maior investimento deve ser feito em ações sociais e educativas, capazes de gerar emprego e renda. Um estado armado, policialesco não é garantia de bem-estar social. Nem mesmo de Segurança Pública. Nem tão pouco presídios superlotados.