Pelas facilidades com que o ex-coronel vinha se movimentando dentro do presídio a ponto de escrever e publicar na mídia nacional e local duas cartas endereçadas a autoridades com denúncias infundadas e até mesmo ameaças, seria mesmo uma temeridade permitir que ele permaneça no Estado.
E o procurador, que comanda o Grupo de atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado e, portanto, conhece bem o ex-coronel e seus crimes, é taxativo: “Quem ameaça da forma como ele fez pode muito bem mandar executar uma pessoa aqui fora”.
É preciso deixar claro de uma vez por todas que o ex-coronel não é um “preso político” ou um coitadinho qualquer. É um criminoso, condenado a mais de 100 anos pelas atrocidades que cometeu, não se mostra arrependido e está tentando ainda a chantagear e ameaçar.