Moradores do Ramal da Castanheira realizaram, na manhã de ontem, um protesto. Eles interditaram a Rodovia AC 40 nas primeiras horas da manhã. Com cartazes na mão, os manifestantes pediam as melhorias nas condições de trafegabilidade do ramal.
Uma grande fila de veículos se formou nos dois lados da pista. Foi necessário que a polícia e representantes do governo fossem até o local negociar com os moradores. De acordo com Joelma Dantas, líder do movimento, os moradores já haviam procurado os órgãos competentes para uma conversa, mas não obtiveram sucesso. “Fechamos a rodovia porque estamos cansados de promessa. Fizemos uma reclamação até no Ministério Público e nada foi resolvido. Temos uma escola infantil e quando as chuvas começam, as crianças não podem ir estudar. ODeracre veio aqui, perto das eleições, e jogou um barro que quando chove, fica escorregadio. Tentamos uma conversa de todas as formas”. O morador Erli Sandro falou que as condições dos ramais são as piores. “Não tem iluminação. É tudo escuro e perigoso.
lém disso, direto encontramos as pessoas caídas no ramal porque, com esse, barro ficou liso. Eu tenho um carro, mas agora estou andando de bicicleta, pois estou cansado de ficar atolado aqui”. Ocirodo Junior, diretor do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), foi até o local e afirmou que o problema será solucionado.
Viemos negociar e tentar fazer uma melhoria, já que as chuvas começaram. Tentou-se fazer uma melhoria antes, mas nós temos uma malha muito extensa de ramais no Estado todo. Houve vários problemas neste ano, quando o Deracre teve uma participação decisiva no processo. Esperamos que em 2013 possamos trabalhar melhor no verão”. A líder do movimento afirmou que se algo não for feito, irão novamente bloquear a rodovia. “Ele nos fez uma promessa de que as máquinas irão entrar no ramal até que comece o verão. Se não acontecer até sábado, vamos fechar a rodovia novamente, porque essa é a única forma de sermos ouvidos. São mais de 5 mil famílias e esse problema acontece há mais de 20 anos”, concluiu Joelma.