Os números mostrados na edição de domingo por este jornal, em seu caderno de economia, através de diagnóstico feito pelo próprio Governo do Estado, são preocupantes e devem levar todos os segmentos da sociedade a uma séria reflexão. Sobretudo, seus governantes e a classe política.
Como se mostrou, cerca de 27 mil famílias ainda vivem em condições de miséria, sobretudo na zona rural, com cerca de 41,7%. Como também se mostrou que para cada 100 pessoas potencialmente produtivas existem 104 dependentes. E outros e outros números e situações de pobreza absoluta.
Diante deste quadro, o próprio diagnóstico feito pelo Governo aponta que não há outra saída senão a de investir na produção nos mais diferentes setores da economia, como em pequenos negócios e nesses projetos que vêm sendo implantados, como o da piscicultura, da criação de animais domésticos, da movelaria, da Zona de Processamento e Exportação, entre outros.
O empreguismo público ou a chamada “economia do contra-cheque” já deu o que tinha que dar e este Estado precisa dar um salto de qualidade em seu desenvolvimento, direcionando os investimentos públicos e privados para a geração de empregos através de setores produtivos. Não há outra saída. Mesmo que alguns segmentos ainda resistam ou por comodismo ou por posições políticas atrasadas.