O Governo do Acre garantiu, ontem, mais um empréstimo, no valor de US$ 250 milhões, junto ao Banco Mundial, para investimentos nas áreas de Educação, redução da violência contra a mulher e transparência na oferta de serviços públicos.
Se, por um lado, os altos valores dos empréstimos obtidos pelo governo empolgam os otimistas, com as possibilidades de desenvolvimento; por outro, despertam a velha crítica sobre a pobreza e a capacidade de endividamento do Estado.
À GAZETA, a diretora do BM, Débora Wetzel, pontuou questões importantes, que podem servir de “alento” para aqueles mais céticos em relação às dívidas adquiridas.
Além de deixar claro que a capacidade de pagamento do Estado é avaliada e respaldada pelo Governo Federal, Wetzel destacou que o BM participa ativamente da aplicação dos recursos nos projetos, com auditorias constantes e análise de controle dos gastos. Ou seja, nada é feito ao “Deus dará”, como tentam apregoar os críticos.
Politicagens à parte, são considerações que devem ser levadas em conta, tendo em vista a seriedade e a experiência de uma instituição como o BM. Até porque ser pobre, como o Acre de fato é, não significa também ser irresponsável para honrar os compromissos.