* Uêeepa!
* E a última semana de outubro começa feliz e saltitante, com a notícia de mais um feriadão à vista.
* Feriadão mesmo!
* No Diário Oficial, Governo do Estado anunciou a transferência do ponto facultativo pelo Dia do Servidor Público, que seria comemorado na quarta, 28, para a próxima sexta-feira.
* Aí já viu…
* Emenda tudo com o final de semana, com o Dia de Finados…
* E lá se vai mais uma folga daquelas para parar a cidade de vez.
* Fazer o quê?
* Nas redes sociais, nas rodas de conversa, muito bafafá, mimimi e tititi, ainda por conta do tema da redação do Enem.
* “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”.
* Aparentemente, um assunto atual, sempre necessário para ser discutido.
* Mas eis que somente a proposta do debate gerou mais indignação do que a “persistência” do problema em si.
* Mais triste e desolador do que isso, só mesmo ver os comentários de homens e mulheres, que, em pleno século XXI, continuam a achar que discutir a violência contra a mulher é obra de “doutrinação feminista”.
* Ou pior:
* Que “mulheres deveriam se comportar para não sofrerem agressões”.
* Da filósofa francesa Simone de Beauvoir, pivô de outra polêmica desnecessária sobre o exame, uma reflexão pra lá de oportuna:
* “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”.
* Fecha o pano.
* De Brasília, notícias do deputado Sibá Machado, que, enfim, se explicou sobre o voto a favor da PEC 395, que permite as Universidades Federais cobrarem mensalidades sobre os cursos de pós-graduação.
* Sibá argumentou que estudou o assunto durante cinco anos (!).
* E justificou que a emenda permitirá avanços no ramo de Ciência e Tecnologia, uma vez que estabelece que as empresas que quiserem utilizar a universidade para desenvolverem produtos terão que pagar por isso.
* “Não quero a privatização”, rebateu ele.
* E se colocou à disposição para um debate na Ufac para prestar mais informações.
* Então tá.
* Ainda sobre a nossa bancada federal, outro que causou alvoroço nas redes sociais foi o deputado Alan Rick.
* Tudo por conta de uma postagem em que comentou a veiculação de uma matéria no Fantástico sobre a “apologia” à ideologia de gênero.
* “Um absurdo!”, disse ele.
* Foi trucidado por ativistas igualmente intransigentes.
* De fato, é um tema complicado para meio-termos.
* Mas Alan está no seu direito de defender (sem ofender) a parcela do eleitorado que o elegeu.
* Só tem que ter cuidado para não errar na mão e resvalar na bancada BBB da Câmara Federal.
* BBB: Boi, Bíblia e Bala.
* É um bom homem. Tem potencial político e espiritual para mais.