Muitas especulações sobre a saída do chefe da Casa Civil do Governo, Ribamar Trindade, e seu provável substituto, mas, a rigor, nada disso interessa à sociedade que, no geral, sequer sabe quem é quem nesse processo de mudanças.
O que a sociedade quer saber é até quando vai continuar essa lambança de troca-troca de secretários e assessores do chamado primeiro escalão e, principalmente, quando o governador Gladson Cameli vai começar a governar para resolver os problemas que estão se agravando em alguns setores essenciais, como os da Saúde, da Segurança Pública e os incentivos à iniciativa privada para a geração de emprego e renda.
O governador há de convir e reconhecer que essa instabilidade não pode perdurar indefinidamente, ao longo de sua administração, considerando que, numa análise, sem partidarismos ou ofensas, o primeiro ano de seu Governo foi praticamente perdido.
É de se esperar, pois, que na escolha dos substitutos, ele leve em consideração a capacidade técnica e de gestão para, como se assinalou, por fim a esse caos que ainda perdura no setor da Saúde, na Segurança Pública e na produção.
Depois de mais de um ano, não dá mais para justificar essa instabilidade ou bagunça pelo retrovisor, atribuindo a responsabilidade a governos passados. A população está perdendo a paciência com essas intrigas e futricas entre secretários e assessores e aqui e acolá já se ouve o clamor “volta, PT”.
Já deu, basta!
