No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se comemora hoje, mais do que comemorações cabem algumas reflexões sobre esse princípio fundamental para o exercício da profissão e como uma das conquistas mais caras da sociedade moderna.
Liberdade de imprensa ou de expressão não é um conceito abstrato, vago ou apenas uma recomendação edificante. Antes de tudo, é um dos princípios fundamentais garantidos pelas Constituições dos países democráticos e como tal deve ser exercido, respeitado e garantido.
Tanto por aqueles que têm a responsabilidade de governar como pelos profissionais que têm a árdua missão de bem informar, opinar, com liberdade e as devidas garantias.
Liberdade de imprensa não é, portanto, concessão deste ou daquele governo, mas um direito garantido tanto aos profissionais que devem exercê-la, sem restrições, como à sociedade que se vale dela para expressar suas ideias, seus direitos, suas reivindicações.
Por se tratar de um princípio tão fundamental e necessário ao regime democrático, deve ser exercida com responsabilidade, visando não privilégios ou abusos, mas acima de tudo os legítimos interesses da sociedade representada por seus mais diversos segmentos.